E naquele amor imenso
Que de ambos procedia
Palavras de grande gozo
O Pai ao Filho dizia
De tão profundo deleite
Que ninguém as entendia
Somente o Filho as gozava
Pois a Ele pertencia
Mas naquilo que se entende
Desta maneira dizia
Dizia, dizia, dizia
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
E se algo Me contenta
Em Ti mesmo quereria
O que a Ti mais se parece
A Mim mais satisfazia
E o que em nada Te assemelha
Em Mim nada encontraria
Só de Ti eu me agradei
Ó, Vida da Vida minha
És a Luz da minha Luz
És minha Sabedoria
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
Figura da Minha substância
Em quem bem me comprazia
Ao que a Ti te amar, Filho meu
A Mim mesmo Me daria
E o amor que Eu em Ti tenho
Nele mesmo Eu poria
Por razão de ter amado
Aquele a quem tanto queria
Queria, queria, queria
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
Nada me contenta
Filho, fora de Tua companhia
Nada me contenta
Jesus, fora de Tua companhia
Nada me contenta
Jesus, fora de Tua companhia