Ecoa pela terra o alujá
Tambores bata – é o som do trovão
No trono abençoado de Oyó
Fartura e fundamento do rei maior
Justiça assentada no oxê
Fogo que pune quem fere a fé
Forjado no axé do meu Ylê
Protegido em cada amanhecer
Kao Xangô, kao, meu pai!
Uma faísca de raio, iluminai
Pedra rolou, axé, Babá!
Filho teu bambeia, mas não cai
Vem a tempestade de Aruanda
Iansã, senhora de Matamba
Equilíbrio consagrado no dendê
A essência de Orum, o casal que tem poder
A luz de cada orixá
Reina no meu Jacutá
Santa guerreira no terreiro de Oyá!
No toque do tambor, meu corpo arrepiou
Deixa a gira girar, deixa girar!
O Amizade é força, é união
No Ylê da Zona Leste, faz pulsar meu coração