No giro da saia rendada eu vou
Meu porto da pedra, teu samba ecoou
Divina mãe dos Erês, amor que cuida de mim
Um banho de axé que vem de lá do Bonfim
O mar marejou a saudade
A sua nobreza no cais aportou
Escravizada, mas sem perder a identidade
Pelas ladeiras da cidade de Salvador
Tem quindim, caruru, vatapá
Acarajé servido pro orixá
Comida de santo, sabor do terreiro
Transborda encanto o seu tabuleiro
Ê, baiana, baianinha
É soberana mulher rainha
No seio da pequena África
Resistem senhoras imortais
Ciata, negras guardiãs
Das nossas rezas e de tantos rituais
É um rosário de axé seguindo a procissão
Sincretizado na fé e devoção
Guerreiras ao defender suas bandeiras
Paixão, orgulho e tradição
Um canto em oração
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