Tudo é tão árido no meu sertão
Amena a dor ao cantar baião
O deserto é um só destino
Refugiados e migrantes somos nós
Na seca o chão rachado vira porta voz
Da guerra na Arábia um anseio
Malê cangaçeiro
Cangaçeiro luta, no gibão o apelo
No auto do jerico, sob um camelo
Somos beduínos, Península me enxerga um pardieiro
Península não o enxerga o lindo reino
Minha sagrada meca se reúne
Profeta Maomé, o nosso lume
A luz de Lampião
Muié rendeira seu talento é lamparina
Oh Padim Ciço encandeia a retina
Do povo de Alá
Tremulante no véu
Carne trêmula sim
O Boi vermelho de Padre Miguel
Pode até perdurar alcançar o paraíso
Mas na Sapucaí farei o que for preciso
Aqui Ou Acolá, Este É o Meu Lugar
Lucas Conta Uma História de Fé e Justiça
Uma Gloriosa História em Preto e Branco
Eureka e Fez-Se a Luz
A São Clemente Dá Voz a Quem Não Tem
O Cavalo de Santíssimo e a Coroa do Seu 7
O Cavalo de Santíssimo e a Coroa do Seu 7
Uma Gloriosa História Em Preto e Branco
Baião de Mouros
Quanto Mais Eu Rezo, Mais Assombração Aparece
Manuel Congo e Marianna Crioula, Os Heróis do Vale do Café
Madame Satã: Resistir Para Existir
Gratidão, Fé e Amor! Vem, Sou Imperador
O Achamento do Velho Mundo
Logun-Edé: O Santo Menino que Velho Respeita
Malandro É Malandro, Bezerra É da Silva
A São Clemente dá Voz a Quem Não Tem
A São Clemente Dá Voz a Quem Não Tem
Eureka! E Fez-se a Luz
Esperança, Presente