Num clamor a cada um de nós
Minha escola ergue a voz
Para o mundo inteiro ouvir
Andam deturpando a realidade
Mas sustentabilidade é crescer sem destruir
Então um floresteiro lendário
Em um grito solitário, prenuncia as tragédias atuais
A ganância humana explorava além do necessário os recursos naturais
Cadê arara azul, sumiu o lobo guará e se a água secar
No chão que o ganha pão vem da semente
Na conta de quem vai ficar
O Sofrimento que maltrata nossa gente
Sonhei que o Brasil voltou a ser aldeia
Onde o homem só colhe aquilo que semeia
E prevalecia o sentimento
De gratidão à terra pelo seu sustento
A missão é proteger
Fazer florescer o dever de preservar
Já não basta mais saber
Tem que defender, se preciso lutar
É hora de fazer um juramento
Que o desenvolvimento
Não será com sacrifício ambiental
Dá pra impulsionar a economia, ter tecnologia
Veja o exemplo do meu carnaval
Que usa, reusa, remonta, pinta, borda e apronta
Com responsabilidade social
No mar da degradação
Resiste valente, o meu Tubarão
Vem da baixada um olhar de esperança
Que a vida seja sempre a maior herança