Escute o meu pranto, tamborim
Pois já é chegado o fim do carnaval
Lá no alto da favela é assim
Para esconder o pranto
O morro toca tamborim
Para esquecer o quanto é alta a ladeira
Que finda lá na ribanceira
De um arranha-céu sem fim
Pra não lembrar que tudo volta ao seu lugar
Quando o carnaval findar
E a alegria se acabar
Toda fantasia perde sua cor, o encanto e o sabor
E a tristeza nasce em mim
E por isso, luto seja como for
Para me livrar da dor
Eu toco o meu tamborim
Sambar Com Fé Eu Vou
Delírios de Um Paraíso Vermelho
Meu Guarda-Chuva
Que Pena
Samba Dobrado
O Brasil de Duas Imperatrizes
Sambar Com Fé Eu Vou
Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir Cantar Um Sabiá
Quilombo do Futuro
Se Essa Rua Fosse Minha
Ayakamaé - As Águas Sagradas do Sol e da Lua
Eu Sou o Tempo, Tempo é Vida
O Que É Que a Baiana Tem?
Me Dê a Sua Tristeza Que Eu Transformo Em Alegria
Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir Cantar Um Sabiá
Viradouro de Alma Lavada
Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão
Sambar Com Fé Eu Vou...
Dandara
Que Pena